#8: Conviver é meio que estranho

by - maio 27, 2020

conviver é estranho

Conviver é meio que estranho.
Eu sinto um afogamento,
eu sinto um envolvimento,
mas tenho, ainda, um acanho.

Eu sinto um acanho,
eu sinto um enorme tamanho
do amor.

Eu amo às palavras como mantras,
elas me ajudam.
Mas também são pilantras:
ao menos que eu espero,
elas me ferrem, ferrem como o ferro.

A demonstração de amor me enjoa,
porém ainda amo certa pessoa.
Pessoa que me odeia,
contudo, não nega-se a dar sua veia.

Eu sou um vampiro,
atrás de sangue,
ainda suspiro,
lamentando nosso caso bumerangue.

Sou um vampiro que ainda não convivo,
só amo e destruo o nosso abrigo.

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